18 de jan. de 2010

Quando ele se viu no fim da estrada.Parou.Olhou para os lados.Respirou.E deu mais um passo.Construindo, assim, mais um caminho que muitos haveriam de passar.

18/01/10
às 12:47 am
O cérebro comanda
O corpo não obedece
O coração pede
A alma derrete
E fica uma poça no chão
Que ninguém vê
Ninguém sente que pisa
Que espirra, borricha pra todos os lados
Me espalhando
Manchando as pessoas que passam por cima
Levando consigo minhas dores
E desejos não realizados
Alma derretida com gosto de lágrima
Poça salgada e doce
De cor indefinida e infindável
Minha dor espalhada no chão
Que venha o sol fazendo evaporar
E a transforme em chuva
Pra renovar e lavar os pés dos que me carregam por aí
O cérebro comanda
O corpo obedece
O coração pede
Os olhos então cedem.

18/01/10
às 12:32 am

4 de jan. de 2010

Ando oca.
Vazia.
Na verdade, cheia de ar.
Ar de grito.
Aprisionado.
Grito de dor.
Dor de peito oco.Triste.
Precisava de um abraço alfinetado pra estourar.
Abraço que não quer desabraçar.